Esta flor possivelmente tóxica faz parte do gênero Strychnos Electri, no que se encontram várias flores que produzem venenos muito utilizados: a estricnina e o curare, segundo publica a revista Nature Plants.
Os cientistas acharam dois exemplos da flor, de apenas 10 milímetros e forma tubular, em um âmbar escuro e surpreenderam por excelente estado de preservação, um dos melhores de qualquer flor fossilizada.
"Estas peças de âmbar são como cápsulas de tempo, um momento congelado de vida que agora podemos estudar", tem declarado a investigadora botânica do estudo, Lena Struwe, da Universidade de Rutgers.
"A flor está incrivelmente bem preservada, sem distorça, não está comprimida, nem fragmentada em pedaços, parece como se recém-caído de um ramo", tem agregado.
As flores viviam em uma selva tropical úmida junto com uma variedade de árvores, arbustos, pasto e enredadeiras, disse o entomólogo e experto em âmbar George Poinar, da Universidade Estatal de Oregón.
Strychnos electri é parte de um das três linhagens maiores de plantas, conhecido como estridas, que também inclui as famílias do girassol, as papas, o café e a menta.