Isto foi dito na quinta-feira, por representante permanente do Irã junto a Organização das Nações Unidas (ONU), Qolamali Khoshru, depois de ler trechos da carta do Líder da Revolução Islâmica, o aiatolá Seyed Ali Khamenei, a juventude ocidental durante uma sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) sobre a cultura de paz, onde ele também discutiu a visão do Irã sobre a paz.
A Carta da ONU não procura eliminar as diferenças, mas para garantir o direito de vida e prosperidade de todos próprio ser humano, apesar das diferenças que os separam ", disse o representante permanente do Irã na ONU, Qolamali Khoshru.
O líder iraniano pediu neste domingo, pela segunda vez, enviou uma carta a juventude ocidental, na qual descreveu os recentes ataques terroristas na capital francesa, Paris, como o "terrorismo cego" e como causa comum de luto do Ocidente e o mundo islâmico.
Os incidentes trágicos de Paris, ocorreram em 13 de novembro, matando pelo menos 130 pessoas e foram reivindicados pelo grupo terrorista Daesh. Aiatolá Khamenei também acusou EUA e seus aliados ocidentais de criar e armar grupos terroristas como o Talibã, a Al-Qaeda e suas afiliadas, e denuncia o dupla critério do Ocidente na luta contra o extremismo. Segundo Khoshru, a paz é mencionado na Carta das Nações Unidas é muito diferente à paz decorrentes da aplicação da lei, porque é uma paz dinâmica que se caracteriza pelo respeito e pela tolerância mútua. "A Carta da ONU não procura eliminar as diferenças, mas para garantir o direito de vida e prosperidade de toda humanidade, apesar das diferenças entre os seres humanos", sublinhou. Também Khoshru referiu-se à situação que está a tomar forma hoje na arena internacional. Em sua opinião, nas atuais circunstâncias, quando a comunidade internacional está diante de um perigo comum chamado terrorismo, é não só necessário mudar a mentalidade de terroristas e extremistas, mas a todos aqueles que querem resolver os problemas por força de conduzir paz no mundo. A cultura de paz continua, só pode ser desenvolvida para combater a pobreza, a discriminação, a injustiça e a ocupação. "Nós podemos semear as sementes da paz em uma terra que tem sido enriquecido com a tolerância, a justiça, o respeito mútuo, responsabilidade e diálogo construtivo entre culturas e civilizações", frisou. Finalmente, Khoshru aludiu à iniciativa do presidente do Irã, Hassan Rouhani chamado o mundo contra a violência e o extremismo (WAVE), adoptada em 2013 pela Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), e sua eficácia na luta contra o extremismo.