A revolução islâmica, que se triunfou em fevereiro do ano 1979, é uma revolução popular e religiosa que impressionou muitos analistas políticos do mundo. Este movimento, passo a passo avançou com a liderança do Imam Khomeini (que Deus o abençoe) e o povo iraniano nesta batalha difícil apenas tinha contado com a Unidade e a Sua força da fé em Deus Todo-poderoso. O movimento islâmico do povo iraniano tem sido iniciado em 1964, com a forte contestação de Imam Khomeini contra o regime de Pahlavi, em uma impressionante aceleração em 1978. Nesta data, o povo de Qom, ao protestar contra a publicação de um artigo difamatório num jornal contra Imam Khomeini, realizou uma grande manifestação pacifica. O regime monárquico abriu fogo contra protestantes e matou um grande numero de pessoas. Quarenta dias depois, num outro lugar a centenas de quilômetros a Qom na cidade de Tabriz, a população saiu à rua marchando em protesto contra a brutalidade do regime de martirizar do povo revolucionário de Qom. Revolta do povo em Tabriz, também foi sacudida com força, bala e o desfile de tanques. O levante do povo de Tabriz, em comemoração a mártires da revolta popular em Qum, incitou uma serie de protestos populares em outras cidades no Irã, em cada ato foi comemorado a matança e martírio da população da outra cidade e virou-se uma revolta geral do país contra o regime. Esta série de revoltas, finalmente como resultado tem despertado o povo e o publico em geral e acelerou o movimento triunfal da revolução.
O povo revolucionário de Tabriz, sempre animado e honestamente, defendeu o sistema islâmico, e em cada ano por ocasião da vitória da revolução, num encontro com o líder supremo reitera e renova a sua lealdade para como ideais da revolução.
Este ano também, compareceram pessoas, famílias dos mártires, teólogos, clérigo e autoridade desta província na reunião com líder.
O líder da revolução islâmica ao recordar a memorial data de 11 de fevereiro, acrescentou que a consciência, percepção, estabilidade, iniciativa e coragem, são virtudes do povo e um sinal da ajuda divina a favor do movimento do povo do Azerbaijão.
Ele se referiu ao papel excepcional da revolta de Tabriz no despertar da nação iraniana em que durante os anos após a revolução, estas pessoas têm continuado permanecer nas primeiras fileiras da batalha e resistência e tiveram uma presença importante na cena do país.
O Líder do Irã apontando para a necessidade de comemoração de tais dias, agradeceu pelo apoio e uma presença incomparável da nação iraniana na marcha de 11 de fevereiro deste ano e acrescentou: “esta presença, indica a intata determinação do povo, exatamente neste momento que as potencias dominantes, arrogantes e opressores mundiais estão de olho no Irã islâmico, fazendo todos os esforços para que o povo se abandone ou esqueça e bem como enfraqueça a revolução. Em tal situação, a nação iraniana, tem feito o contrario e em cada ano com mais vigor e entusiasmo participa na marcha a defesa da revolução”.
Líder da revolução islâmica considerou a eleição como um evento festival e importante, para o povo do Irã e afirmou que a nação islâmica já tem ultrapassado a era da sua humilhação. Ressaltando que no passado o povo era humilhado nos campos da política, ciência e social por estrangeiros e precisou: “nos últimos anos do regime anterior, os americano ditavam todo o que queriam e o regime seguia exatamente e eram antes dos EUA, os britânicos que desempenhavam este papel; a revolução islâmica superou esta humilhação insuportável, renovou a dignidade do povo e enfatizou na independência e humanismo. Quando o povo sentiu o senso de identidade, floresceu os talentos!... Hoje, o país está glorificado e a nação iraniana muita honrada no mundo. O inimigo não suporta isso. Estes acontecimentos são insuportáveis para os EUA que se considerava um dia o nosso país com o seu quintal ou para o regime sionista de Israel que consideravam o Irã como um aliado; os inimigos não podem ver a nossa nação resistindo explicitamente e substancialmente, expressando suas opiniões soberanas contra a arrogância e até encorajando outras nações, então, não hesitaram do seu esforço para desinteressar e desmotivar o povo iraniano.
Aiatolá Khamenei salientando a importância das eleições e os esforços do inimigo para o desvio da opinião pública, afirmou que o inimigo despontado de não conseguir fechar as eleições, pretende manipulá-las, corromper custa que custar às eleições. Ele dirigiu-se ao povo iraniano e disse, “as pessoas devem estar cientes e formam contra peso contra ações dos inimigos”.
Vale mencionar que o Irã revolucionário durante estes 37 anos, em média em cada ano realizou uma eleição e mesmo nas condições mais difíceis da guerra e os bombardeios das cidades, tinham sido realizados as eleições em devido tempo e com a total de segurança.
O povo do Irã nos próximos dias vai participar em duas principais eleições legislativas (Assembleia Consultiva Islâmica e a Assembleia dos Peritos). A responsabilidade de Assembleia dos Peritos é supervisionar o líder supremo em termos de atributos e é responsável por selecionar o próximo líder.
No Irã, não há restrição para cadastramento de candidatos para a eleição, mas a Constituição iraniana indicou componentes para a qualificação dos candidatos. Segundo a Constituição, o Conselho de Guardião, composta por juristas e jurisprudentes islâmicos, desempenha a função de qualificar os candidatos aptos em termo da Constituição. Este Conselho também supervisiona o processo eleitoral e a precisão dos resultados. Por causa da importância e sensibilidade das funções atribuídas ao Conselho de Guardião, os inimigos sempre tentaram miná-lo.
O Líder da revolução islâmica nesta reunião considerou que o enfraquecimento do Conselho de Guardião da Constituição é um dos objetivos dos inimigos da República Islâmica do Irã e afirmou que a tentativa de questionar as decisões do Conselho, na verdade, é questionar a eleição e o sistema legislativo e as suas decisões nos próximos quatro anos. Ele criticou alguns elementos internos que estão ecoando a voz dos inimigos para destruir a posição constitucional do Conselho de Guardião e comentou: “aquele que falam contra do Conselho de Guardião, não estão cientes do que os inimigos estão concentrados em privar o povo iraniano da “Democracia religiosa”, um fenômeno único e atraente para as nações islâmicas”.
Líder da revolução islâmica enfatizou na relevante posição do legislativo e a sua cooperação com o executivo e comentou: "se o parlamento procura o bem-estar do povo, a justiça social, abertura econômica, e olhar para o avanço da ciência, o avanço da tecnologia, e a dignidade e honra nacional e a independência da nação, os seus investimentos devem ser nesta direção a alcançar estas metas, mais se sentir intimidado pelo ocidente e dos EUA, vai procurar a dominação de aristocracia, levando o país à miséria".
Aiatolá Khameni refere à importância das eleições da Assembleia dos Peritos, e afirmou: “a Assembleia dos Peritos em termo da importância, é mais importante que o Parlamento”. Por que é responsável pela escolha da liderança. Ele acrescentou: “se na Assembleia dos Peritos”, entrem os simpatizantes da revolução, que amem a nação, ciente da conspiração do inimigo e resistente e seguro na frente do inimigo, vão tomar decisões com empatia e consenso, mas se não forem assim, certamente a situação vai ser outra. Portanto, o inimigo agora está de olho na Assembleia dos Peritos.
O Líder também se referiu às propagandas dos meios de comunicações estrangeiras, em particular britânicos que tentam mudar o voto do povo iraniano a favor de seus objetivos, e disse: “a radio britânica está dando instruções à população de Teerã, no sentido de como e a quem votar”! O que significa isto? Os ingleses estão com saudades do tempo das suas intervenções no nosso país.
O líder da revolução islâmica recordando o envolvimento dos EUA, Grã-Bretanha e outras potências exortou que o povo iraniano participa na votação, com discernimento, conhecimento e sabedoria, contrariando as opiniões e propostas do inimigo.
Líder da revolução islâmica, numa parte do seu discurso com ênfase na necessidade de conhecer o inimigo e evitar da negligência, chamou a nação iraniana para se despertar contra o perigo das redes sionistas, em que por causa da sua riqueza dominam os governos ocidentais, incluindo os Estados Unidos. Ele se refere á desconfiança nos EUA e salientou ao descumprimento das obrigações dos norte-americanos durante as negociações nucleares. Ele considerou o grito da “Morte aos EUA” da nação iraniana, resultado das hostilidades deste país contra o povo do Irã, tanto no passado como nesta época e no presente. Aiatolá Khamenei acrescentou que os sorrisos dos diplomatas norte-americanos na reunião são disfarças e afirmou que estes sorrisos não vão encobrir a realidade do comportamento dos EUA.
Aiatolá Khamenei, recomendou o povo e a juventude para manter as suas motivações e fortalecer a fé e ser confiante nos seus esforços no campo científicos e económicos e anunciou à juventude: “graças a Deus, vocês vão ver um dia em que os Estados Unidos e todos os seus aliados não poderão fazer nada contra a República Islâmica do Irã”.