"A presença constante do povo (na arena política) e o poderio militar das Forças Armadas da República Islâmica do Irã excluem qualquer agressão ou ataque de inimigo contra o território iraniano", disse aiatolá Mohammad Emami Kashani.
Referindo-se à preocupação das superpotências pelos testes de mísseis do Irã, o clérigo iraniano indicou que o programa de mísseis balísticos do Irã é um elemento importante do seu poder de dissuasão, e as Forças Armadas iranianas insistem em fazer tudo ao seu alcance para garantir a segurança da República islâmica.
Além disso, os testes de mísseis do Irã não violam o acordo nuclear Irã com o Ocidente, admite o Kashani.
Emami Kashani referiu-se ao teste de dois misseis balísticos de longo alcance realizado na quarta-feira pelo Corpo dos Guardiões da Revolução Islâmica do Irã (IRGC) como parte da grande manobra da escala preventiva iniciada na terça-feira para tentar este tais armas, apesar das advertências dos Estados Unidos.
"O Irã não representa uma ameaça para ninguém, e que a comunidade internacional está ciente deste, sabendo que os iranianos aspiram à paz, nunca pensam em atacar outros países", acrescentou.
O sistema da República Islâmica o continuou, é um modelo para outros países, porque ao contrário dos governos que buscam o controle do seu povo e outros, apenas protege os direitos e interesses dos iranianos.
Em seguida, o clérigo iraniano destacou a participação maciça do povo iraniano nas eleições de 26 de Fevereiro, e disse que a quota de participação de 60% dos eleitores nas eleições - legislativas e a Assembleia dos Peritos, de modo simultâneo que pode ser traduzido como uma forte resposta às conspirações e ameaças dos inimigos da Revolução islâmica. Finalmente, Emami Kasahni se referiu aos conflitos atuais no Oriente Médio e reiterou a posição do Irã sobre o assunto. "O Irã sempre procurou resolver problemas regionais através do diálogo político", frisou.